R E L Ó G I O

sábado, 14 de maio de 2011

# A PARÁBOLA DO CREDOR COMPASSÍVO #

Parábola do Credor
Incompassivo.
Esta parábola foi contada
pelo Salvador em resposta
à uma pergunta de Pedro,
sobre quantas vezes se
deve perdoar a um irmão.
O Apóstolo Pedro pensava
que seria suficiente
perdoar por até sete
vezes. Em resposta a isto
Jesus disse que deve-se
perdoar até "setenta
vezes sete vezes," ou seja,
deve-se perdoar sempre,
infinitamente. Para
elucidar esta questão,
Cristo contou a seguinte
parábola:
"O reino dos céus pode
comparar-se a um certo
rei que quis fazer contas
com os seus servos. E,
começando a fazer contas,
foi-lhe apresentado um
que devia dez mil
talentos. E, não tendo ele
com que pagar, o senhor
mandou que ele, e sua
mulher, e seus filhos
fossem vendidos, com
tudo quanto tinha, para
que a dívida se lhe
pagasse. Então, aquele
servo, prostrando-se o
reverenciava, dizendo:
Senhor, sê generoso para
comigo, e tudo te pagarei.
Então, o senhor daquele
servo, movido de íntima
compaixão, soltou-o e
perdoou-lhe a dívida.
Saindo, porém, aquele
servo, encontrou um dos
seus conservos , que lhe
devia cem dinheiros, e
lançando mão dele
sufocava-o, dizendo:
Paga-me o que me deves.
Então o seu companheiro,
prostrando-se a seus pés,
rogava-lhe dizendo: Sê
generoso para comigo, e
tudo te pagarei. Ele,
porém, não quis, antes foi
encerra-lo na prisão, até
que pagasse a dívida.
Vendo pois os seus
conservos, o que
acontecia, contristaram-se
muito, e foram declarar
ao seu senhor tudo o que
se passara. Então o seu
senhor, chamando-o à sua
presença, disse-lhe: Servo
malvado, perdoei-te toda
aquela dívida, porque me
suplicaste. Não devias tu
igualmente ter compaixão
do teu companheiro,
como eu tive misericórdia
de ti? E, indignado, o seu
senhor o entregou aos
atormentadores, até que
pagasse tudo o que devia.
Assim vos fará também
meu Pai celestial, se do
coração não perdoardes,
cada um a seu irmão, as
suas ofensas" (Mt.
18:23-35).
Nesta parábola Deus é
condicionalmente
comparado ao rei, ao qual
seus servos deviam
conhecidas somas em
dinheiro. O ser humano é
um eterno devedor diante
de Deus, não somente
devido aos seus pecados,
mas também pela
ausência de boas obras, as
quais poderia ter feito,
mas não as fizera. Estas
obras de amor não
realizadas também são
dívidas do homem. Assim,
na oração pedimos:
"perdoai nossas dívidas
(ofensas)," e não somente
nossos pecados! Ao final
de nossa vida, quando
deveremos prestar contas
da nossa vida diante de
Deus, verificaremos que
todos somos eternos
devedores. A parábola do
credor incompassivo diz
que podemos contar com
a misericórdia de Deus
somente com a condição
de termos perdoado de
todo o coração a quem
nos tem ofendido.
Portanto, devemos nos
lembrar diariamente:
Perdoai as nossas ofensas
(dívidas) assim como
perdoamos a quem nos
tem ofendido."
De acordo com esta
parábola, as ofensas dos
próximos, se comparadas
à nossa dívida perante
Deus, são tão
insignificantes quanto
algumas moedas
comparadas a um capital
milionário. Devemos
ressaltar que o
sentimento de estar
ofendido é muito
individual. Possivelmente,
uma pessoa praticamente
não dará importância à
certa palavra ou ato
imprudente, enquanto
uma outra pessoa, com a
mesma palavra ou ato,
poderá sofrer por toda as
vida. Do ponto de vista
espiritual, o sentimento
de ofensa é gerado a
partir do amor próprio
ferido e do orgulho
dissimulado. Quanto mais
a pessoa tiver amor
próprio e for orgulhosa,
maior será seu grau de
ressentimento. O
sentimento de ofensa, se
não for imediatamente
combatido, pode, com o
tempo, passar ao rancor.
O rancor, segundo as
palavras de São João
Lestvichnik, é "a ferrugem
da alma, o verme da
razão, a infâmia da
oração, a alienação do
amor ... um pecado
incessante." É difícil lutar
contra o espírito
rancoroso. "A lembrança
dos sofrimentos de Cristo"
— escreve São João
Lestvichnik, — "cura o
rancor, fortemente
infamado por Sua
bondade. Quando, após
algum feito, sentires
dificuldade em extrair os
espinhos, reconheça e
reprima-se em suas
palavras diante daquele
que tens rancor, para
envergonhar-te da
prolongada hipocrisia,
tornando-se capaz de
amá-lo absolutamente."
É muito importante pois,
a oração para aqueles que
nos tem ofendido, ajuda-
nos a superar os
sentimentos ruins que
temos para com eles. Se
pudéssemos ver a enorme
quantidade de dívidas,
das quais deveremos
prestar contas a Deus,
tentaríamos perdoar com
alegria e rapidez a todos
os nossos inimigos, até os
mais sanguinários, para
com isso obter a
misericórdia de Deus.
Infelizmente, esta
consciência da
pecaminosidade e da
culpa diante de Deus não
chega a nós por si mesma,
mas exige uma prova
rígida e contínua da
consciência à luz do
ensinamento evangélico.
Aquele que se obriga a
perdoar o próximo, como
recompensa a este
esforço, recebe o dom do
autêntico amor cristão. QUE DEUS ABENCOE A TODOS.

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