R E L Ó G I O

sábado, 14 de maio de 2011

" A PARÁBOLA DO BOM SAMARITANO "

* Esta parábola foi contada
por Cristo em resposta à
pergunta de um
legislador hebreu, sobre
"quem é o nosso
próximo?" O legislador
conhecia os
mandamentos do Antigo
Testamento, que
mandava amar o
próximo. Mas, como o
mesmo não cumpria este
mandamento, queria
justificar-se por não
conhecer quem deveria
ser considerado seu
próximo. Em resposta à
sua indagação, Cristo
contou uma parábola,
mostrando através do
exemplo do bom
samaritano, que não se
deve preocupar em
diferenciar as pessoas
próximas das pessoas
estranhas, e sim obrigar-
se a ser próximo daqueles
que necessitam de ajuda.
"Descia um homem de
Jerusalém para Jericó, e
caiu nas mãos dos
salteadores, os quais o
despojaram, e,
espancando-o, se
retiraram, deixando-o
meio morto. E,
ocasionalmente, descia
pelo mesmo caminho
certo sacerdote; e vendo-
o, passou de largo. E, d ’
igual modo também um
levita, chegando aquele
lugar, e vendo-o, passou
de largo. Mas, um
samaritano, que ia de
viagem, chegou ao pé
dele, e, vendo-o, moveu-
se de íntima compaixão. E,
aproximando-se, atou-lhe
as feridas, deitando-lhes
azeite e vinho; e, pondo-o
sobre a sua cavalgadura,
levou-o para uma
estalagem, e cuidou dele.
E, partindo ao outro dia,
tirou dois dinheiros, e
deu-os ao hospedeiro, e
disse-lhe: Cuida dele; e
tudo o que de mais
gastares eu te pagarei
quando voltar. Qual, pois,
destes três te parece que
foi o próximo daquele
que caiu nas mãos dos
salteadores? E ele disse: O
que usou de misericórdia
para com ele. Disse, pois,
Jesus: Vai, e faze da
mesma maneira" (Lc.
10:30-37).
Temendo prestar auxílio a
um integrante de outra
tribo, o sacerdote hebreu
e o levita passaram por
seu compatriota que caíra
em desgraça. Já o
samaritano, sem pensar
quem estava lá deitado —
se era um dos seus ou
uma pessoa estranha,
socorreu o infeliz,
salvando-lhe a vida. A
bondade do samaritano
manifestou-se também
pelo fato do mesmo não
se limitar em prestar os
primeiros socorros, mas
tentar garantir o destino
do pobre infeliz, tomando
para si as despesas e as
preocupações no que
dizia respeito à sua
recuperação.
Com o exemplo do bom
samaritano, Cristo ensina-
nos como devemos amar
o nosso próximo através
de obras, sem limitarmo-
nos a desejar bons votos e
expressar simpatia.
Aquele que simplesmente
permanece em casa,
fantasiando enormes
auxílios filantrópicos, não
ama seu próximo de
maneira autêntica, e sim
aquele que não poupa seu
tempo, suas forças e
recursos para ajudar as
pessoas por meio de
obras de caridade. Para
ajudar o próximo não é
necessário compor todo
um programa de ajuda
humanitária: grandes
planos nem sempre se
concretizam. A própria
vida dá-nos a
oportunidade de
manifestar diariamente o
nosso amor ao próximo,
em atitudes como: visitar
uma pessoa doente,
consolar alguém que
esteja triste, ajudar uma
pessoa incapacitada a ir
no médico ou a fazer
alguma tarefa burocrática,
doar dinheiro para os
pobres, atuar em alguma
obra beneficente, dar um
bom conselho, evitar
discussões, etc. Várias
destas tarefas parecem
insignificantes, mas
durante a vida elas se
acumulam, perfazendo
um depósito espiritual. As
boas obras são uma
espécie de reserva regular
de pequenas somas para
uma poupança. Conforme
nos diz Jesus, no céu elas
são um tesouro que não
pode ser devorado por
traças, nem roubado por
ladrões.
Deus, com Sua onisciência
permite que os homens
vivam em variadas
condições materiais:
alguns — em grande
abundância, e outros —
em necessidade e até
passando fome. Não é
raro o homem adquirir
sua condição material
com trabalho árduo,
persistência e capacidade.
Entretanto, não se pode
negar que, muitas vezes, a
posição social e material
do indivíduo também
pode ser determinada por
fatores benéficos
externos, independentes à
ele. Contrariamente, em
condições desfavoráveis,
até a pessoa mais capaz e
trabalhadora pode ser
condenada a viver na
pobreza, ao passo que um
preguiçoso incapaz
poderá deliciar-se com as
dádivas da vida, pois o
destino lhe fora generoso.
Esta situação pode
parecer deveras injusta,
mas só se analisarmos
nossa vida
exclusivamente em
termos da existência
terrena. Podemos chegar
à uma conclusão
totalmente diferente se
observarmos isto na
perspectiva de nossa vida
futura.
Nas duas parábolas, a do
Mordomo Infiel e do Rico
e Lázaro — Jesus Cristo
desvenda o mistério da
"injustiça" material
permitida por Deus.
Nestas duas parábolas
podemos observar a
sapiência com que Deus
transforma esta aparente
injustiça material em um
meio para a salvação das
pessoas: dos ricos —
através das obras de
misericórdia, e dos pobres
e aflitos — através da
paciência. À luz destas
duas parábolas também
podemos compreender a
insignificância tanto dos
sofrimentos terrenos
como das riquezas
terrenas, quando
comparados à eterna
bem-aventurança ou à
eterna tormenta. * DEUS OS ABENCOE.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Jesus Cristo ama voce e eu também.