R E L Ó G I O

sábado, 14 de maio de 2011

** A PARÁBOLA DO MORDOMO INFIEL **

# Esta parábola mostra um
exemplo de filantropia
conseqüente e planejada.
Com a leitura inicial desta
parábola temos a
impressão de que o
senhor elogiou o
mordomo por seu ato
desonesto. Entretanto,
Cristo contou-nos esta
parábola com o objetivo
de obrigar-nos a analisar
o seu sentido mais
profundo. Encontrando-se
numa situação
desesperadora e
irreparável, o mordomo
manifestou uma genial
inventividade ao adquirir
protetores, garantindo
assim seu futuro.
"Havia um certo homem
rico, o qual tinha um
mordomo; e este foi
acusado perante ele de
dissipar os seus bens. E
ele, chamando-o, disse-
lhe: Que é isto que ouço
de ti? Dá contas da tua
mordomia, porque já não
poderás mais ser meu
mordomo. E o mordomo
disse consigo: Que farei,
pois o meu senhor me tira
a mordomia? Cavar, não
posso; de mendigar,
tenho vergonha. Eu sei o
que hei de fazer, para que,
quando for desapossado
da mordomia, me
recebam em suas casas. E,
chamando a si cada um
dos devedores do seu
senhor, disse ao primeiro:
Quanto deves ao meu
senhor? E ele respondeu:
Cem medidas de azeite. E
disse-lhe: Toma a tua
obrigação, e, assentando-
te já, escreve cinqüenta.
Disse depois a outro: E tu
quanto deves? E ele
respondeu: Cem alqueires
de trigo. E disse-lhe: Toma
a tua obrigação, e, escreve
oitenta. E louvou aquele
senhor o injusto
mordomo por haver
procedido
prudentemente, porque
os filhos deste mundo são
mais prudentes na sua
geração do que os filhos
da luz. E eu vos digo:
Granjeai amigos com as
riquezas da injustiça; para
que, quando estas vos
faltarem, vos recebam
eles nos tabernáculos
eternos" (Lc 16:1-9).
Nesta parábola, o rico
senhor representa Deus, já
o mordomo "esbanjador
de riquezas" seria o
homem, que gasta
despreocupadamente as
riquezas obtidas de Deus.
Muitas pessoas,
analogamente ao
mordomo infiel,
desperdiçam
irresponsavelmente as
riquezas divinas como a
saúde, o tempo e os dotes
naturais, em coisas fúteis
e até pecaminosas. Mas,
em algum momento,
todos deveremos prestar
contas diante de Deus
pelos bens materiais e
pelas oportunidades a nós
confiadas, assim como o
mordomo teve que
prestar contas diante de
seu senhor. O mordomo
infiel, sabendo que seria
demitido da mordomia,
cuidou antecipadamente
de seu futuro. Sua
engenhosidade e
capacidade de garantir o
seu futuro vem a ser um
exemplo digno de ser
imitado.
Quando a pessoa
submete-se ao
julgamento Divino,
percebe que não é a
avidez pelos bens
materiais, mas somente
as boas obras por ela
realizadas que tem real
importância. Os bens
materiais, segundo a
parábola são uma
"riqueza iníqua" , pois o
homem, ao acostumar-se
a eles, torna-se
ganancioso e insensível. A
riqueza freqüentemente
torna-se um ídolo, ao qual
o homem serve com
devoção. O homem
freqüentemente confia
mais na riqueza do que
em Deus. Eis o motivo de
Cristo ter chamado a
riqueza terrena de
"mentira de Mammon."
Mammon era uma
divindade síria antiga,
protetora das riquezas.
Agora, pensemos em
nossa relação aos bens
materiais. Consideramos
muitas coisas como sendo
de nossa propriedade,
utilizando-as somente
para nosso capricho e
comodidade. No entanto,
todos os bens materiais
de fato pertencem a Deus.
Ele é dono e Senhor de
tudo, e nós somos seus
encarregados temporais,
ou conforme a parábola,
"mordomos." Portanto,
repartir os bens de outros,
ou seja, os bens de Deus,
com os necessitados não
vem a ser uma infração à
lei, como no caso do
mordomo evangélico,
mas, pelo contrário, é a
nossa evidente obrigação.
Dentro deste enfoque,
devemos compreender a
moral da parábola:
"Granjeai amigos com as
riquezas da injustiça; para
que, quando estas vos
faltarem, vos recebam
eles nos tabernáculos
eternos," ou seja, nos
necessitados que hoje
ajudamos, encontraremos
na vida futura, protetores
e defensores.
Na parábola do mordomo
infiel, Deus ensina-nos a
manifestar a
engenhosidade, o espírito
inventivo e a constância
nas obras misericordiosas.
Mas, como Deus ressaltou
nesta parábola, "os filhos
deste mundo são mais
prudentes na sua geração
do que os filhos da luz,"
ou seja, freqüentemente
falta capacidade e
perspicácia nas pessoas
religiosas, que muitas
vezes são manifestadas
por pessoas não religiosas
na estruturação de seus
trabalhos cotidianos. # JESUS AMA VOCÊS E EU TAMBÉM.

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