R E L Ó G I O

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

O FACEBOOK E A CIA (parte 2)

Facebook é instrumento da CIA Ha cada vez mais indicios de que o Facebook é um instrumento da CIA. O objetivo é recolher o máximo de informação de cada pessoa no mundo, inclusive daquelas que não estão registradas como membros. Na Europa existe uma lei (directive 95/46/CE) que dá o direito a cada cidadãoeuropeu a ter acesso a todos os seus dados disponíveis em qualquer empresa pública ou privada (e a empresa está obrigada a fornecê-los). Com base nessa lei, em julho do ano passado um jovem austriaco chamado Max Schrems solicitouà sucursal do Facebook na Europa (localizada na Irlanda)todos os seus dados disponíveis no Facebook. Resultado: recebeu um relatorio de nada menos que 1222 páginas !!! Descubriu que o Facebook tinha guardado absolutamente toda a sua atividade no Facebook, todos os seus dados, fotos, mensagens trocadas com outros usuarios (inclusive tudo o que uma vez foi escrito ousubido - fotos, videos - e depois apagado dasua conta), visitas a paginas ou perfis, convites de amizades,os perfis que recusaram os convitesde amizade, contrasenhas novas, antigas, mudanças de nome de usuario, frases, fotos ou videos que você gostou e que não gostou, tudo ficou registrado na base de dados de Facebook com data e hora. Ha suspeitas inclusive de que o Facebook constroi também"perfis fantasmas" (que não aparecem visiveis para nenhum usuario) que são de pessoas que jamais foram membros do Facebook. Esses perfissão construidos com base na informação coletada por Facebook de diversos usuarios sobre terceiras pessoas. A cada vez que alguém comenta alguma coisasobre uma terceira pessoa não presente no Facebook, a rede social constroi o tal"perfil fantasma" reunindo as informações como umquebra-cabeças. Cada perfil (sejam familiares, amigos, pessoas que rejeitaram convites,"perfis fantasmas") são associados uns aos outros sempre que em algum momento o usuario tenha feito uma relação entre cada um. Facebook faz inclusive relações nas suas bases de dados entre perfis cujos usuarios, dentro da rede social, nunca estabeleceram uma relação entre sí (por exemplo, pessoas que jamais estabeleceram um intercambio de mensagens ou convites, etc). Para isso o Facebook guarda uma cookie em cada computador. Essa cookie guarda informação sobre o computador que acessa as contas de Facebook e seu lugar de acesso. Assim, se dois usuarios (digamos, por exemplo, você e seu irmão, ou você e seu primo, ou você e seu colega de trabalho) acessam o Facebook desde o mesmo computador, o Facebook detecta que ambos usuarios acessaram suas contas diferentes desde o mesmo computador e relacionam ambos perfis na base de dados do Facebook, mesmo que esses doisusuarios jamais tenham feito contato dentro da rede social. Igualmente, caso um mesmo usuario acesse o Facebook de varios computadores diferentes, todos os dados de identificação desses computadores e os lugares onde estão localizados ficam permanentemente guardados na base dedados de Facebook e associadas a esse perfil de usuario (mesmo que algum dia você apague as cookies de Facebook nesses computadores). A partir daí, o jovem austriaco criou uma página web para contar sobre sua descoberta (na páginadele estão todos os detalhes sobre o tipo de informação coletada do Facebook e guardada nas suas bases de dados) e orientar as pessoas a fazer o mesmo, pedir os seus dados a Facebook para ver o que eles estão armazenando (orientações que na prática só servem para os cidadãos da União Européia ou outros países onde as pessoas tem o direito a acessar seus dados, caso contrario, Facebook não está obrigado a proporcionar essa informação). A páginade Max Schrems se chama Europe versus Facebook e pode ser encontrada no seguinte endereço: Depois de Max Schrems publicar o seu site, milhares de usuarios europeus de Facebook solicitaram seus dados à rede social. Naquele momento havia um link dentro do proprioFacebook para solicitar esses dados. Esse link estava no seguinte endereço de Facebook e levava a uma tela do Facebookcomo esta abaixo: Também se podia solicitar os dados através do e-mail indicado na parte inferior dessa tela, isto é, escrevendo à datarequests@fb.com. Mas poucas semanas depois de Max Schrems ter publicado essa informação na Internet e diante da avalanche de pedidos de dados que Facebook vinha recebendo, o link parapedir os dados desapareceu misteriosamente do portal do Facebook. Max Schrems e seus colegas escreveram a Facebook pedindo explicações sobre o desaparecimento desse link e receberam uma concisa resposta dizendo que estavam fazendo uma"re-estruturação no processo de tratamento de pedidos". Parece que essa re-estruturação dura até hoje porque o link nunca mais voltou a aparecer no portal do Facebook.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Jesus Cristo ama voce e eu também.