Todo crente em Jesus
precisa saber essa
verdade escriturística.
Para todos a dinâmica é a
mesma na carreira da fé:
após o encontro com
Jesus, pelo Espírito Santo,
o deserto é seu destino.
Por que?
“Ora, o menino crescia, e
se robustecia em espírito;
e habitava nos desertos
até o dia da sua
manifestação a Israel ”.
(Lucas, 1.80).
Nesta manhã pedi ao
Espírito Santo que me
desse uma palavra para
meditar, - em verdade,
queria escrever... Ele
levou-me ao texto em
referência, que é uma
palavra “quase”
incompreensível e
inaceitável
ministerialmente para
muitos, nos dias de hoje.
Uma “palavra fiel” - mas
“quase” não digna de
toda aceitação. Por que?
Como compreender que
um homem, com o
ministério de
“preparação” dos
caminhos para o Senhor
Jesus, como João, o
Batista, permanecesse a
maior parte de sua curta
existência “nos desertos”
e, segundo as Escrituras,
“ até o dia de sua
manifestação a Israel?“.
Será que teríamos algum
paralelo ministerial desde
João, até o dia de hoje? Eu
desconheço.
É impressionante como
este homem não teve
nenhuma facilidade na
sua curta passagem pela
terra dos viventes. Não
“ aproveitou” nada desta
vida. Não casou. Não fez
viagens missionárias, nem
turísticas. Conviveu com
“ lagartos, cobras e
escorpiões” e alimentou-
se de “mel silvestre e
gafanhotos...”. Que vida!
E mais: somente “no
décimo quinto ano do
reinado de Tibério César.
Sendo Pôncio Pilatos
governador da Judéia,
Herodes tetrarca da
Galiléia, seu irmão Felipe
tetrarca da região da
Ituméia e de Traconites, e
Lisânias tetrarca de
Abilene, sendo Anás e
Caifás sumos sacerdotes,
VEIO A PALAVRA DE DEUS A
JOÃO, filho de Zacarias, NO
DESERTO”. (Lucas, 3.1,2).
Então, foi para a beira do
Jordão iniciar seu curto
ministério...
Noé, enquanto construía a
arca, pregou por mais ou
menos cento e vinte anos.
João, o batista, quão
longo tempo de
preparação e tão curto
tempo de serviço para
Deus. E, quando o
“ Esperado” apareceu,
Deus o tira de cena de
maneira tão brusca – sem
nenhum tipo de
explicação e honra... Como
seria hoje – neste tempo
em que valorizamos as
homenagens e os
primeiros lugares, as
honras?
Mas, voltemos a João. Que
renúncia, que entrega,
que fidelidade, que
submissão e obediência!
Que consciência de sua
missão profética! Mas,
também, devemos nos
lembrar dos profundos
ensinos recebidos de seu
pai Zacarias e de sua mãe
Izabel... Quantas
experiências ambos
viveram com o Eterno!
Usei a expressão
“ GUARDADO NO DESERTO”
em lembrança ao
Apóstolo Pedro que, em
certa ocasião, foi
“ guardado na
prisão” (Atos, 12.5) e,
nesta meditação, eu a usei
também pensando nas
lições que João, o batista,
aprendeu enquanto
“ guardado no deserto ATÉ
O DIA DA SUA
MANIFESTAÇÃO A
ISRAEL ” (Lucas, 1.80).
A primeira lição: “é o
próprio Pai Celestial quem
leva para o deserto ”,
(Mateus, 4.1; Lucas, 4.1).
Todo crente em Jesus
precisa saber essa
verdade escriturística.
Para todos a dinâmica é a
mesma na carreira da fé:
após o encontro com
Jesus, pelo Espírito Santo,
o deserto é seu destino.
Por que?
A segunda lição é: “é no
deserto que o espírito se
robustece ” (Lucas, 1.80).
É no convívio com as
“ cobras, lagartos e
escorpiões” da vida – e,
também, no meio
evangélico e ministerial –
que descobrimos a
qualidade de nossa
entrega, renúncia,
fidelidade, submissão e
PACIÊNCIA EM ESPERAR A
HORA DE DEUS . Eis o
problema neste tempo de
“tudo tão rápido” – em
todos os sentidos! Nesta
dimensão temos que
aprender que
DEUS TEM PRESSA, MAS
NÃO CORRE
. E como nos é difícil
compreendermos esta
dinâmica de Deus. Mas a
verdade é: temos que
aprender a andar passo a
passo com o Pai da
Eternidade.
A terceira lição é: “deserto
não é desculpa para
queda ”. (Lucas, 1.80:
4.1-13). O convívio com
“ cobras, lagartos,
escorpiões, tempestades,
frio, calor intenso ” tem
por objetivo enrijecer
nossa personalidade e
caráter, à moda dos
princípios do Senhor do
Reino de Deus. Lutas,
dificuldades,
circunstâncias adversas
fazem parte do processo
de “lapidação” na pedra
bruta para a transformar
em uma jóia de
inestimável valor. Mas,
como nos é difícil
entender que estamos nas
mãos do Divino lapidador,
que sabe a hora certa de
dar Seus golpes no lugar
certo, para atingir Seus
objetivos na execução de
Seu plano individual para
cada um de nós. Ou
aprendemos... Ou,
aprendemos! Ensinar é o
alvo do Senhor, aprender
deve ser nossa disposição
interior se queremos dar
fruto consciente e
permanente para Ele!
João, o batista, não caiu
no deserto. Jesus, também
não! Como discípulos de
Jesus
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Jesus Cristo ama voce e eu também.