R E L Ó G I O

quarta-feira, 25 de maio de 2011

DAR GRAÇAS A DEUS POR TUDO

Aparentemente, Jó
pensava assim. Quando
sua esposa recomendou
que ele amaldiçoasse a
Deus e morresse, Jó
respondeu: "Temos
recebido o bem de
Deus, e não
receberíamos também o
mal?" Jó 2:10 - grifo
acrescentado. Jó cria
que tanto o mal como o
bem vêm de Deus e,
sendo que era
apropriado agradecer-
Lhe o bem que Ele
concede, devia ser
igualmente apropriado
agradecer o mal que Ele
envia.
Acontece que, embora
Jó aparentemente não
tenha ficado sabendo,
ele estava errado. Ao
contrário do que
acontece conosco, ele
nunca foi levado para os
bastidores para ver que
Satanás, e não Deus, era
a causa de suas aflições.
É Satanás, o originador
do pecado, o
responsável último por
todo sofrimento, e com
certeza nenhum
sofredor lhe deve
agradecimentos por
suas desventuras.
Mas observe que Paulo
não diz: "Por tudo dai
graças", mas: "Em tudo
dai graças" - e isso faz
toda a diferença no
mundo. Significa que
devemos manter uma
atitude constante de
gratidão, tanto na
prosperidade como na
adversidade. Na
prosperidade, porque
sabemos que todas as
bênçãos vêm de Deus;
na adversidade, porque
sabemos que Deus pode
tirar algo bom de algo
mau - uma bênção a
partir de algo que
parece maldição (ver
Nee. 13:2).
Dia de Ação de Graças
Andarei, Senhor, ao
redor do Teu altar, para
entoar, com voz alta, os
louvores, e proclamar as
Tuas maravilhas todas.
Sal. 26:6.
O costume de separar
dias para ações de graça
não é de origem
recente. Era prática
comum entre o povo
nos tempos do Antigo
Testamento. Por outro
lado, o costume de
separar um dia por ano
para dar graças pelas
bênçãos de Deus
originou-se nos tempos
modernos, na América
do Norte.
No dia 21 de dezembro
de 1620, o navio
Mayflower, sob o
comando do Capitão
Christopher Jones,
lançou âncoras na Baía
de Plymouth. A perigosa
travessia desde o Velho
Mundo havia levado
dois meses - um
período longo para os
padrões de hoje. Antes
de pisar em terra, os 41
homens a bordo
assinaram o famoso
"Pacto do Mayflower".
Pela assinatura desse
documento, a fidelidade
daqueles sinceros
cristãos tomou forma
visível. Não apenas
agradeceram as
providências de Deus;
renovaram também a
sua dedicação a um
princípio - a fé. A fé os
havia levado a planejar
aquela viagem, a fé os
havia sustentado na
jornada e a fé agora os
constrangia a erguer as
vozes em louvor e
gratidão a Deus por tê-
los levado em
segurança "ao desejado
porto" (Sal. 107:30).
Durante o inverno que
se seguiu, pereceu a
metade dos passageiros
e da tripulação. Apesar
disso, quando a
primavera chegou e o
Capitão Jones ofereceu
passagem grátis a
qualquer que desejasse
retornar para o antigo
continente, nem uma
única alma lhe aceitou o
oferecimento!
A fé daqueles
Peregrinos, que
poderiam ter retornado
para o Velho Mundo, é
reminiscência da sólida
fé de Abraão, Isaque e
Jacó. Eles "confessaram
que eram estrangeiros e
peregrinos sobre a
Terra. ... E, se, na
verdade, se lembrassem
daquela [pátria] de
onde saíram, teriam
oportunidade de voltar".
Mas eles não voltaram!
Por quê? Porque
aspiraram "a uma pátria
superior, isto é,
celestial". Heb. 11:13, 15
e 16.
Você e eu também
somos estrangeiros e
peregrinos na Terra. Ao
darmos graças a Deus
hoje por bênçãos
materiais,
agradeçamos-Lhe
também o país celestial
que Ele tem preparado
para os fiéis de todas as
épocas (ver Heb. 11:39 e
40).

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